Apex-Brasil e Anvisa selam parceria
Objetivo da cooperação é divulgar a qualidade regulatória do Brasil e atrair investimentos estrangeiros
Apex-BrasilA Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Anvisa assinaram, nesta quarta (06/04), protocolo de cooperação técnica que, entre outros pontos, objetiva incrementar o reconhecimento da qualidade regulatória brasileira. Com isso, fortalece-se a indústria de saúde do país, tendo como consequências a promoção das exportações brasileiras e a atração de investimentos estrangeiros.
A parceria foi firmada entre o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto, e o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa. O protocolo assinado tem vigência de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco.
Para Barioni, a qualidade da Anvisa é um selo para os produtos nacionais de exportação: “Duas agências se juntando para mostrar que nossos produtos são cada vez melhores são a chave para aumentarmos nossas exportações. Quanto mais tivermos nossos protocolos aceitos internacionalmente, mais teremos convergência regulatória e maior será nossa facilidade de exportação.”
Para Barbosa, o fato de existir uma agência regulatória no Brasil que trabalha em harmonia com os padrões regulatórios das agências mais desenvolvidas do mundo cria uma confiabilidade muito maior para os produtos desenvolvidos no país. “O próprio setor produtivo compreende isso. Gera confiança lá fora”, afirma.
O protocolo assinado entre Anvisa e Apex-Brasil possibilitará:
- Apoio à realização de intercâmbio de informações e atividades de fomento ao desenvolvimento produtivo nacional e à proteção e promoção da saúde da população, em temas relacionados a insumos farmacêuticos, medicamentos, vacinas, dispositivos médicos, alimentos, cosméticos, saneantes e agrotóxicos;
- O estímulo a ações de negócios, como reuniões e missões conjuntas, para disseminação de conhecimento de ações inseridas no âmbito das políticas de saúde, de ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial, fornecendo informações e a poio às empresas brasileiras; e
- A troca de experiências e difusão de conhecimento em relação a novas tecnologias e regulamentação em outros mercados, a fim de contribuir com o esforço de convergência do sistema regulatório.