Agricultura conectada: startups apostam no campo
Avicultura IndustrialO investimento em tecnologia no campo não é novidade. Produtores e empresas estão sempre em busca de soluções para facilitar e aprimorar o trabalho. Agora, além das companhias tradicionais, as startups também se voltam para o agronegócio, setor com o melhor desempenho na economia brasileira. Somente nos últimos cinco anos, a expansão das startups do agro, chamadas de agrotech, foi de 70%.
Ao contrário dos produtos desenvolvidos para o segmento urbano, no agronegócio a criação é feita a partir de uma demanda específica. Não basta criar algo viável e de interesse, os empreendedores também precisam aprender a gerenciar o próprio negócio.
A Monsanto anunciou sua entrada no fundo de investimentos Brasil Aceleradora de Startups — a BR Startups. O aporte inicial será de R$ 250 mil a R$ 1,5 milhão. A Monsanto também está apostando em sua afiliada de agricultura digital The Climate Corporation no Brasil.
Mateus Barros, lider da The Climate Corporation no Brasil, em entrevista à TV Gessulli, contou que um dos objetivos é fomentar o empreendedorismo no país para o setor agrícola através da chamada “agricultura digital”. “A startup é aquele empresa que nasce de um empreendedor com uma excelente ideia que endereça um problema real de um dos nossos clientes e nós vamos ajudar a acelerar esse processo com investimento”, explica.
O The Climate Corporation no Brasil é uma plataforma utilizada por muitos agricultores americanos e que está em fase de pré - laçamento no Brasil. Barros enfatiza que o aporte não é apenas financeiro, mas também jurídico, fiscal e de consultoria, “para que a gente aumente a chance de sucesso dessa empresa no futuro e que vai colaborar com o desenvolvimento da agricultura no Brasil”, diz.
O avanço da tecnologia no campo tem a função de ajudar os agricultores na coleta de informações em tempo real, corroborando com a tomada de decisões e, por consequência, tornando o setor ainda mais competitivo.