28/03/18 15h00

Aglomerado Urbano de Jundiaí cria mais de mil postos de trabalho em fevereiro

Jornal de Jundiaí

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que foram criados 989 postos formais de trabalho em fevereiro nos municípios do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ). Esse é o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos. O destaque é o setor de serviços, que criou 1.032 vagas no mês. Por outro lado, o comércio perdeu 325 postos. Dos sete municípios do Aglomerado, apenas Várzea Paulista teve desempenho negativo, com perda de 11 postos em fevereiro. Todas as outras cidades – Jundiaí, Itupeva, Cabreúva, Louveira, Campo Limpo Paulista e Jarinu – apresentaram resultado positivo. Itupeva foi o município que mais criou vagas: 424 postos formais, 380 só no setor de serviços. No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), a cidade tem saldo positivo de 454 vagas. Jundiaí vem logo atrás, com saldo positivo de 239 vagas. O resultado só não foi melhor por conta do setor de comércio, que fechou 216 postos de trabalho no mês. O destaque também é o setor de serviços, com saldo positivo de 334 postos. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 288 postos. Outro destaque na região é Campo Limpo Paulista, que criou 87 vagas formais em fevereiro. No ano, o município também tem saldo positivo de 180 postos de trabalho.

 

O economista Gildo Canteli destaca o desempenho da indústria neste ano. “Depois de cinco anos, período em que o setor perdeu mais de 16 mil vagas só em Jundiaí, a indústria voltou a criar empregos. São 312 vagas em Jundiaí. Ainda é pouco, mas é um sinal positivo”, analisa, ressaltando que o desempenho do setor de serviços é puxado, justamente, pelo crescimento da indústria. “A indústria puxa outros setores, como o de serviços, com destaque para a área de logística, que é muito forte aqui na região.” O presidente do Sincomercio Jundiaí, Edison Maltoni, confirma que o setor de serviços vem se destacando em todo o Estado, com saldo positivo de empregos celetistas. “Só em janeiro, de acordo com os dados da FecomercioSP, foram mais de 14,5 mil vagas. Fevereiro vem mantendo o saldo positivo. Identificamos que os serviços de educação impulsionaram a geração de vagas neste início de ano, além dos serviços médicos, odontológicos e os de informação e comunicação.” Em relação à perda de vagas no comércio, diz Maltoni, ainda é um reflexo dos trabalhos temporários em dezembro, que se converteram em desligamentos no começo do ano. “Não é preocupante para nós, pois já era esperado o saldo negativo, como ocorre todo ano neste período”, analisa.