Aeroporto de Jundiaí será privatizado em 2014
Agência Bom Dia - Jundiaí
Segundo Daesp, o aeroporto será administrado pela iniciativa privada pelos próximos 30 anos
O governo do Estado de São Paulo planeja passar o aeroporto de Jundiaí para a inciativa privada em 2014. Ele será privatizado pelo período de 30 anos.
O aeroporto jundiaiense Comandante Rolim Adolfo Amaro é um dos cinco que passarão por processos de privatização, entre os administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviários do Estado de São Paulo). Os outros quatro são os de Campinas (Campo dos Amarais), Bragança Paulista, Itanhaém e Ubatuba.
A confirmação das privatizações foi feita ontem pelo governador Geraldo Alckmin. “Esperamos ter grande ganho na operação com o setor privado nos serviços e investimentos novos. Nós deveremos apresentar uma concessão só dos primeiros cinco aeroportos”, destacou.
Segundo o superintendente do Daesp, Ricardo Volpi, o estudo de demanda está pronto. “A iniciativa privada é muito mais ágil para fazer investimentos do que o Estado”, afirmou ele, que não revelou quanto o governo planeja arrecadar com as concessões.
Conforme o superintendente, o próximo passo é publicar o edital com a minuta sobre a desapropriação. “Esperamos ter tudo pronto ainda este ano para a concessão ocorrer em 2014”, disse.
Investimentos/ O movimento de passageiros cresceu 12% nos 27 aeroportos administrados pelo Daesp. No total, 2.832.774 usuários passaram pelos terminais do departamento em 2012, frente aos 2.573.066, em 2011.
O governo acredita que o aumento no investimento do Estado é responsável pelo maior número de operações nos aeroportos: no ano passado foram R$ 78 milhões contra R$ 60 milhões em 2011, com obras de modernização e infraestrutura.
Cidade é líder entre pousos e decolagens em ranking
O aeroporto de Jundiaí é o que registra maior número de pousos e decolagens entre os administrados pelo Daesp – supera, inclusive, os que têm voos regulares, como Bauru e Rio Preto.
De acordo com o órgão estatal, no primeiro semestre foram 47.720 pousos e decolagens.
O número é semelhante ao dos seis primeiros meses do ano passado (47.519).
Grande parte ocorre pelo fato de Jundiaí ter se tornado polo de manutenção de aviação executiva – só a oficina da TAM instalada na cidade tem um hangar com 12,6 mil metros quadrados, onde funciona o segundo maior centro autorizado da fabricante Cesna no mundo.
Outra referência é a Japi Aeronaves, que dá manutenção para 30 s 40 aviões por mês.
MAIS
Movimento de carga está em elevação
O aeroporto de Jundiaí possui 1.400 metros de pista, terminal de passageiros com 494 m² e estacionamento para 50 veículos. Está localizado a sete quilômetros do Centro da cidade e movimentou o transporte de 276,5 toneladas no primeiro semestre, volume 10% maior que o do ano passado (250,9 toneladas), apesar da desaceleração da indústria.
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Passageiros no primeiro semestre subiram ou desceram em Jundiaí.
Maioria opera com aviação geral em SP.
Dos 27 aeroportos do Daesp, seis operam com aviação regular (comercial): Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Bauru/Arealva e Presidente Prudente. Os outros 21, como o de Jundiaí recebem a aviação geral (executiva ou táxi aéreo). O jundiaiense também é uma das referências na formação de pilotos no Interior.