25/04/11 11h19

Abiplast projeta expansão de demanda de dois dígitos

Valor Econômico

Atrelado ao aumento do consumo por bens eletroeletrônicos, autopeças e automóveis, o segmento conhecido como plásticos de engenharia apresenta perspectivas positivas para os próximos anos. Essa é a opinião do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. Segundo Roriz, a demanda tem crescido acima de dois dígitos no Brasil. São várias as aplicações dos plásticos de engenharia. Além das peças de carros e eletroeletrônicos, monitores cardíacos, equipamentos esportivos, secadores de cabelo, estão entre alguns dos objetos que utilizam a matéria-prima.

Em termos absolutos, no entanto, o setor no Brasil ainda é pequeno. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2008, a produção no país totalizava 93 mil toneladas. "Os maiores produtores desse tipo de plástico estão na Europa, EUA e, agora, na Ásia", explica Roriz. A maioria das empresas do país importa a matéria-prima. Dados elaborados pela Abiplast mostram que foram compradas do exterior cerca de 210 mil toneladas de plásticos de engenharia no ano passado.