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ABB Brasil vai fornecer subestação aos EUA

Valor Econômico - 17/09/2007

Uma pequena reorganização em uma das divisões da multinacional suíça ABB colocou o Brasil no centro do mapa produtivo de subestações móveis do grupo, que antes era praticamente restrita à operação italiana. Agora, com o novo desenho, a filial da Itália ficará responsável pelas vendas na Ásia e Europa, enquanto que os brasileiros ficarão com todo mercado das Américas, o que inclui os EUA e Canadá. A nova estrutura já vale para 2008. Maquinário fundamental no processo de distribuição de energia, porque reduz a voltagem do insumo, além de outras funções, a subestação móvel é um negócio relativamente novo para a ABB. Criada em 1997, a divisão representa algo como 2% da receita global da divisão de subestação e automação da multinacional, cuja cifra não é revelada. O faturamento total do grupo suíço é de US$ 28,4 bilhões por ano no mundo. Para a filial da ABB no país, não há dúvida de que a reorganização deverá resultar em vendas maiores. "Em 2008, com esse novo desenho, planejamos comercializar 12 subestações móveis, que é o dobro do que negociamos neste ano", conta Evandro Idalgo, gerente de automação e subestações móveis da multinacional no país. A evolução, contudo, não é apenas física. É também numérica. Isso, porque os negócios de subestações móveis movimentaram R$ 15 milhões (US$ 5,13 milhões) em 2004 e R$ 30 milhões (US$ 15,4 milhões) em 2007. O negócio de subestação móvel pertence à divisão de automação e subestação, que fatura anualmente R$ 300 milhões (US$ 153,5 milhões) no Brasil. O montante representa 20% da receita de R$ 1,5 bilhão (US$ 767,7 milhões) que a ABB registra no país.