25/10/16 16h24

Pagamento a conta-gotas

Folha de S. Paulo

A Amgen, farmacêutica especializada em biotecnologia, prevê investir R$ 40 milhões em pesquisas clínicas no ano que vem, afirma o presidente, Mauro Loch.

Os aportes na produção de biossimilares —que são como cópias de medicamentos biológicos originais— deverão ser feitos só a médio prazo, diz Loch. "É uma área estratégica para o governo."

O setor público representa, hoje, 60% das vendas da empresa, que tem tido problemas de atraso de pagamento de governos.

"Alguns Estados estão inadimplentes, mas temos tido conversas e negociamos planos de parcelamento bastante coerentes. É uma preocupação, mas não chegou a um nível crítico."

Em relação à perspectiva de redução do orçamento da pasta de Saúde, o executivo afirma não haver receio.

"Como desenvolvemos moléculas inovadoras, sem um tratamento substituto, o governo dá prioridade."

As compras públicas ainda não caíram, segundo ele.

"[Com a possível aprovação do teto de gastos] é óbvio que haverá uma limitação de investimentos, mas há uma tendência por parte da nova gestão de focar em incorporação de tecnologia."

US$ 11,2 Bilhões

foi a receita global da Amgen no 1º semestre deste ano

337 funcionários

tem a empresa no Brasil; em todo o mundo, são 20 mil