16/11/16 15h11

Exportações permanecem em alta na Região no acumulado do ano

Saldo da balança comercial do ABCD ficou positiva em US$ 999,2 milhões entre janeiro e outubro

ABCD Maior

As vendas de produtos oriundos das empresas instaladas no ABCD para o exterior superaram as importações no acumulado de janeiro a outubro. De acodo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o mês registrou saldo positivo de US$ 999,2 milhões, o que representa 38% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado é a diferença entre as exportações (US$ 3,7 bilhões) e as importações (US$ 2,7 bilhões) registradas de acordo com os municípios analisados.

Devido ao número de indústrias e o potencial produtivo instalado, São Bernardo é a cidade que mais realiza transações comerciais. As exportações somaram US$ 2,5 bilhões nestes onze meses do ano, impulsionadas pelo setor automotivo, com a venda externa de veículos prontos, acessórios e chassis. Já as importações representam US$ 1,4 bilhões também influenciadas pelo setor automotivo, com partes de veículos, assentos, além de cobre e ligas de cobre.

Outras cidades que apresentaram saldo positivo na Região foram Santo André e Ribeirão Pires, com US$ 89,5 milhões e US$ 80,8, respectivamente. No entanto, os itens comercializados ao exterior são distintos entre as duas cidades. Santo André, os pneumáticos novos, polímeros de etileno e tubos de cobre são os principais produtos vendidos ao exterior devido às indústrias do Polo Petroquímico e as multinacionais produtoras de pneus Pirelli e Bridgestone estarem presentes no município.

Em Ribeirão Pires, a potência é a indústria de defesa, que fornecem bombas, granadas, armas de fogo, estopins e munições a diversos países, principalmente aos Estados Unidos e aos Emirados Árabes.

Em queda

Quatro cidades do ABCD registraram saldo negativo entre janeiro e outubro deste ano. A que mais se destacou neste período foi Diadema, que importou US$ 345 milhões, enquanto exportou US$ 151 milhões, o que gerou um déficit de US$ 194 milhões. Entre os itens trazidos de fora pelas empresas estão rolamentos de esferas, instrumentos e aparelhos para medicina, transformadores elétricos e matérias corantes sintéticas.

Em seguida no saldo negativo aparecem São Caetano (-US$ 57,2 milhões), Mauá (-US$ 8,2 milhões) e Rio Grande da Serra (-US$ 2 milhões).