26/07/17 14h32

Região fica em 7º lugar na exportação industrial

Jornal Cruzeiro do Sul

De janeiro a junho de 2017, com volume de exportações industriais da ordem de US$ 888,5 milhões e ocupando o 7º lugar nesse período, Sorocaba está bem posicionada no ranking de cada uma das diretorias regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). A avaliação é do diretor regional do Ciesp, Erly Domingues de Syllos. De janeiro a junho de 2016 o volume de exportações foi de US$ 864,1 milhões, o que indicou crescimento de 0,28% para o mesmo período em 2017.

A base de comparação é o conjunto das 39 diretorias regionais do Ciesp. sendo que a Diretoria do Ciesp Sorocaba abrange 48 municípios. Para chegar a esse resultado, os departamentos de estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) se basearam em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

No quesito da participação em exportações, Sorocaba, o principal município da região do Ciesp/Sorocaba, figura com 69,7% de janeiro a junho de 2017, 2,1 pontos porcentuais a menos do que os 71,8% registrados em igual período do ano passado. Na categoria das importações, de janeiro a junho de 2017 Sorocaba importou US$ 1,2 bilhão, ante US$ 1,1 bilhão em igual período de 2016.

Entre as 10 diretorias em melhor posição no ranking das exportações, estão à frente de Sorocaba: São José dos Campos (1º lugar), São Paulo (2º), Santos (3º), São Bernardo do Campo (4º), Campinas (5º) e Guarulhos (6º). Atrás de Sorocaba estão Jundiaí (8º), Piracicaba (9º) e São José do Rio Preto (10º).

Syllos acredita que Sorocaba poderia estar em posição melhor em relação ao 7º lugar, mas a cidade perdeu a indústria de pás eólicas Tecsis e isso tem peso significativo. Também acredita que o bom resultado de Sorocaba, em meio ao cenário "complicado" da economia brasileira, deve-se aos desempenhos da multinacional Toyota e outras empresas do setor automotivo. Na linha do agronegócio, que também apresenta bons indicadores, Sorocaba tem a participação da indústria CNH/Case.

Na análise do diretor regional do Ciesp, o bom desempenho no volume de exportações tem relação com a sobrevivência das empresas, que experimentam toda uma tramitação para se enquadrar no mercado global e suas exigências. Nesse aspecto, além de terem oportunidades de atravessar a crise brasileira, geram emprego e arrecadação tributária e desenvolvem tecnologias.

Ele explicou que a importação também é um indicador "saudável". Como exemplo, citou o caso da indústria Flex, que importa componentes para montagem de aparelhos eletrônicos e depois também os exporta e os introduz no mercado interno.

Segundo Syllos, a divulgação dos dados das diretorias do Ciesp contribui para melhorar o índice de confiança dos empresários e gerar expectativas para os trabalhadores. "Tudo leva a crer que a economia de um modo geral está se aprumando", concluiu, embora admita que o reaquecimento da economia se dará de forma lenta.

No Estado de São Paulo, as exportações industriais nos primeiros seis meses deste ano tiveram crescimento de 11,8% em relação ao ano passado, para US$ 28,7 bilhões).