19/05/17 14h17

Movimentação de cargas cresce em portos e ferrovias

Operação de cargas nos transportes marítimo e ferroviário fechou em alta no primeiro trimestre

A Tribuna

O primeiro trimestre do ano registrou um aumento das movimentações de carga nos setores portuário e ferroviário, segundo dados da Secretaria de Política e Integração (SPI) do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Os complexos portuários operaram 4% a mais do que no mesmo período do último ano, saltando de 233 milhões de toneladas para 242,5 milhões. Nas estradas de ferro, o volume de cargas foi de 116,6 milhões de toneladas para 123,5 milhões, um crescimento de 5,9%.

O Porto de Santos também contabilizou um aumento nesses três meses, mas menor, de 0,5%, somando 27,9 milhões de toneladas, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O período de apuração dos dados marca um momento histórico para a indústria agropecuária brasileira. Entre janeiro e março, foram produzidas cifras recordes da safra de grãos, com a estimativa de 220 milhões de toneladas a serem produzidas até o fim do ano.

Para o Governo Federal, esses índices mostram o princípio da retomada da economia. “Estes números reforçam a necessidade de políticas que privilegiem os investimentos em infraestrutura. Um novo ânimo tanto para o setor produtivo, quanto para o de infraestrutura”, disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

Nos demais modais, o cenário não se apresenta tão positivo, mas o Ministério informa que a situação começa a melhorar. Nas estradas e nos aeroportos, houve decréscimo no período – de 1% no consumo de óleo diesel nas rodovias e de 1,8% no transporte de cargas pelas vias aéreas. Mas março já mostrou uma tendência de alta.

Na análise comparativa apenas do terceiro mês de 2015 e 2016, o resultado demonstra o aumento no segmento aeroportuário, referente às cargas e passageiros, em 1,4% e 3,6%, respectivamente, segundo dados oficiais. No transporte rodoviário, a ampliação da utilização de óleo diesel foi de 2,1%. Nos aeroportos, após 19 meses consecutivos de retração, a demanda doméstica cresceu 5,4%.