28/07/17 14h32

MDIC instala grupo de trabalho para propor estratégia nacional sobre a Indústria 4.0

Agência CT&I

O ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, presidiu nesta quarta-feira (26) a sessão de instalação do Grupo de Trabalho da Indústria 4.0. O GTI 4.0 tem como atribuição propor uma Estratégia Nacional para a Indústria 4.0, buscando sua correlação com outras ações governamentais em curso que impactam a indústria nacional.

De acordo com Marcos Jorge, o MDIC realizou uma pesquisa na qual identificou os pontos prioritários para uma estratégia governamental voltada à Indústria 4.0: desenvolvimento e conhecimento tecnológico; mecanismos de inserção e adoção de tecnologias; habilidades sistêmicas e formação educacional 4.0; fomento e financiamento para a adoção e geração de tecnologias para a indústria 4.0.

"Temas prioritários como aumento da competitividade das empresas brasileiras, mudanças na estrutura das cadeias produtivas, um novo mercado de trabalho, fábricas do futuro, massificação do uso de tecnologias digitais, startups, dentre outros, serão amplamente debatidos e aprofundados neste GTI 4.0”, afirmou o ministro interino.

Segundo Marcos Jorge, o Brasil tem a oportunidade de vivenciar um marco na evolução industrial e contribuir para a elaboração de propostas de políticas públicas fundamentais para a transformação do setor. "A Indústria 4.0 incorpora novas tecnologias à indústria tradicional, conectando nossos parques fabris às nuvens, a sistemas sensoriais virtuais-físicos, entre outros. A transformação digital é um desafio e uma oportunidade para a indústria brasileira, porque o investimento em tecnologia, certamente, implicará avanços na competitividade da nossa indústria", comentou.

O GTI 4.0 é coordenado pelo Gabinete do MDIC e conta com a participação dos ministérios da Educação; Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC); Fazenda; Trabalho e Secretaria Especial de Assuntos

Estratégicos, entre outros. Também integram o grupo o BNDES, a Finep, a Embrapii, o CNPq e a Capes.

Já o setor privado está representado por diversas associações e entidades de classe. A academia é representada por Instituições de Ensino e Pesquisa que desenvolvam atividades relacionadas à Indústria 4.0 e manufatura avançada.