13/01/15 13h54

Marília registra 1.960 novas empresas com investimento de R$ 37,7 milhões em 2014

O mês com maior número de aberturas foi abril, com 229 negócios. Dezembro ficou com o menor resultado de 47 empresas

Diário de Marília

Marília registrou em 2014 1.960 novas empresas com capital investido de R$ 37,7 milhões. Do total, 1.329 são MEIs (Microempreendedor Individual) e 631 Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e outros tipos de regime. A média de aberturas mensais foi de 163. Os números são 12,9% menores em relação a 2013 quando o ano fechou com 2.251 novos negócios. O capital injetado no ano retrasado foi de R$ 54,2 milhões e a média mensal de aberturas foi de 187.

Em 2014 o mês com maior número de aberturas foi abril com 229 negócios e dezembro ficou com o menor resultado de 47 empresas. Já o maior investimento foi registrado em maio com R$ 7,2 milhões.

“A queda em dezembro ocorre tipicamente por conta do final do ano, mas 2014 foi mesmo mais complicado por conta das eleições, Copa do Mundo e as diversas incertezas que resultaram no adiamento dos projetos das empresas. Entretanto, pode se dizer que Marília sofre menos em relação a outras cidades em função da diversidade de setores existentes”, explica o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cássio Luiz Pinto Junior.

A região que recebeu maior número de empresas foi o centro com 29,75%, a zona norte aparece na sequência com 25,54 %, em seguida está a zona sul com 22,12%, região oeste 12,45% e leste 10,12% dos novos negócios.

Para 2015 apesar do cenário traçado para economia não ser favorável, a instalação da RCG Tecnologia e Eletromecânica em Marília com a geração de 300 novos empregos e o anúncio da vinda da Harald Chocolates e Coberturas proporcionam expectativas otimistas. A área para instalação da indústria já foi disponibilizada e as negociações devem ser concluídas até o final de janeiro.

O secretário aponta o Parque Tecnológico, com 200 metros quadrados, que deve ser instalado no distrito de Lácio também como atrativo para novos investidores. As negociações estão adiantadas e o Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação já foi nomeado para discussões dos setores a serem contemplados.

O parque deverá ser composto pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia, Fatec e incubadora de empresas. Outros setores que também deverão ser transferidos e estão em negociação são Sebrae e Senai. “Com certeza o local estará mais relacionado a Tecnologia da Informação, porém, outras vocações como alimentos também deverão ser contempladas”, lembra o secretário de Desenvolvimento Econômico.

O responsável por uma loja de suplementos, Gabriel Winiemko de Oliveira, 31, fala do momento difícil atravessado pelos empresários, mas destaca diferenciais para manter a clientela. “Muitas empresas do mesmo ramo abriram seu negócio no ano que passou passando de três estabelecimentos para 12 e acredito que não haja mercado para todas, entretanto se sobressai aquela que investe em produtos de qualidade e marcas conceituadas e que passaram por laudo”, diz.