06/06/17 14h59

Brasil e Suécia buscam cooperação em aviônica, manufatura avançada e propulsão

Agência CT&I

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) promoveu de 30 de maio a 1º de junho, em São José dos Campos (SP), o 5º Workshop de Cooperação Aeronáutica Brasil-Suécia. Na ocasião, os agentes públicos, empresários e pesquisadores se reuniram para discutir parcerias em aviônica, manufatura avançada e propulsão.

Depois do evento, o governo federal espera que as parcerias entre o Brasil e a Suécia nesses setores ganhem consistência no 6º Workshop de Cooperação Aeronáutica Brasil-Suécia, marcado para 25 e 26 de outubro, em Linköping, cidade da fábrica da Saab, companhia responsável pelo desenvolvimento do caça de combate Gripen, que será da Força Aérea Brasileira (FAB).

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata, destacou a ótica de "hélice tripla" da cooperação, simbolizada pela presença de representantes de academia, indústria e governo no workshop. Ele recordou também a visita do secretário de Indústria e Inovação da Suécia, Niklas Johansson, a Brasília (DF), em abril, quando o MCTIC apontou áreas de interesse no contrato de compra e fabricação de 36 aviões de combate Gripen.

"A ideia é que possamos explorar esse momento para trazer benefícios além da transferência tecnológica prevista", disse. "Podemos cooperar em aviônica, ou seja, toda a parte eletrônica a bordo; automação e robótica; tecnologias microeletrônicas para micro e nanossatélites; biocombustíveis de aviação e manufatura avançada”, ressaltou.

A Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Estratégicas do MCTIC (CGTE) organizou o workshop em São José dos Campos com apoio do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O encontro incluiu uma reunião para atualizar os projetos conjuntos em desenvolvimento por universidades brasileiras e suecas; um ciclo de palestras com representantes da Embraer, do ITA, da Saab, da Universidade de Linköping e das forças aéreas dos dois países; e visitas técnicas ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e às empresas do parque tecnológico local.