08/08/17 14h58

10 aceleradoras que podem ajudar a dar um gás no seu negócio

Empreender é um caminho cheio de desafios, mas você não precisa passar por eles sozinho. Veja aceleradoras que podem investir no seu negócio.

Exame

Começar um negócio não é tarefa simples, especialmente se você deseja empreender com inovação e tecnologia através de uma startup. Montar um modelo de negócio, testar o produto com os clientes, criar formas de gerar receita são alguns dos desafios.

Mas você não precisa dar conta de tudo sozinho. Hoje existem diversas entidades criadas justamente com o objetivo de auxiliar startups a atravessarem esse momento crítico que é o início de sua operação – estamos falando das aceleradoras. Fique por dentro: Conheça com a ContaAzul os principais tipos de startup e identifique a sua Patrocinado

Elas podem ajudar o seu negócio seja com aporte financeiro seja com mentorias e criação de networking para gerar oportunidades de negócio para sua empresa.

No Brasil, esse ecossistema começou a tomar forma há cerca de cinco anos e hoje está mais consolidado, com aceleradoras de diferentes focos e propostas.

Ficou interessado em participar do programa de aceleração de uma dessas entidades? Para ajudá-lo, elencamos dez aceleradoras que atuam no país e auxiliam negócios em início de operação.

Veja a seguir:

Foi eleita três vezes consecutivas a melhor aceleradora da América Latina, pelo LatAm Founders, e é considerada a maior aceleradora do país.O que esperar do programa?A ACE tem um método próprio de aceleração, baseado no cumprimento de check-lists voltados à validação do negócio e, depois, ao crescimento. Também mantém contato direto com os principais investidores do Brasil, o que facilita às startups acessarem investimentos em rodadas futuras. Investimento por Startups na fase de crescimento da aceleração recebem o investimento de R$ 150 mil.

Com isso, a ACE recebe 10% de equity da empresa, percentual diluível, conforme as próximas rodadas de investimento. As startups em fase de validação não recebem investimento em dinheiro.Tempo no mercado5 anos.

Quantas startups já acelerou? Mais de 130 startups. MentoresTem uma rede de mais de 100 mentores nas mais diversas áreas. Em geral, são empreendedores mais experientes e executivos de grandes empresas. Além disso, está conectada à rede de mentores do Google Launchpad, o que faz com que as startups tenham acesso a uma rede de mais de 500 mentores ao redor do mundo.

Onde atua? Tem escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia. Perfil das startups que busca? É voltada para startups que atuem em mercados com potencial bilionário. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Um conselho para quem está em busca de aceleração é pesquisar muito sobre as aceleradoras e se inscrever para as que forem, realmente, contribuir para o negócio.

Mais do que o investimento financeiro, deve-se olhar para todos os benefícios intangíveis, como networking e rede de mentores que ficarão à disposição da empresa. Como se inscrever? Está com inscrições abertas para a última turma de aceleração do ano. As inscrições vão até o dia 15 de agosto. Para se inscrever, acesse o site.

A Artemisia é uma organização de fomento aos negócios sociais. Ela tem um programa de aceleração de empresas com duração de seis meses. Os empreendedores selecionados são desafiados a testar modelos de negócio – operacionais e de receita – e refinar o impacto social de sua solução em um ambiente de cocriação e colaboração com outros empreendedores, mentores, parceiros e investidores da rede Artemisia.

O que esperar do programa? O empreendedor sairá preparado com metodologias que abordam: impacto, governança, gestão, cultura, RH, estratégia, comercial, produto, marketing e comunicação – além de apoio nas finanças, contabilidade e questões jurídicas. Investimento por startup? A Artemisia não investe nos negócios em seu processo de aceleração e não cobra participação acionária das empresas aceleradas. Tempo no mercado? Atua desde 2011 e está na 10ª turma de negócios acelerados.

Quantas startups já acelerou? Nos últimos seis anos, 91 negócios passaram pelo programa. Desses, 48% receberam investimentos, que somam mais de R$ 65,6 milhões. Esses negócios impactaram a vida de mais de 27 milhões de pessoas; e 87% dos negócios que passaram pela aceleradora permanecem ativos. Ao final dessa 10ª turma, o programa chegará à marca de 100 empresas aceleradas. Mentores? Os mentores da rede Artemisia são empreendedores, executivos e lideranças, dentre eles Vivianne Naigeborin (Potencia Ventures) e Marcelo Nakagawa (Fiap). A lista completa de mentores pode ser acessada pelo site.

Onde atua? A formação presencial acontece em São Paulo, mas podem se inscrever negócios de todo o país. Perfil das startups que busca? O programa busca negócios com modelos inovadores e com alto potencial de impacto social nos setores de saúde, educação, serviços financeiros, habitação, energia, alimentação/ nutrição, tecnologia assistida, entre outros – que tenham potencial de melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas da população de baixa renda. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? O primeiro passo é decidir se está no momento correto de ser acelerado.

Nenhuma aceleradora é igual, mas na média, o melhor momento é quando o produto já foi testado e já houve as primeiras vendas, tendo a proposta de valor validada. As aceleradoras irão apoiar o negócio no modelo de refinamento e escala. Como se inscrever? As inscrições permanecem abertas durante todo o ano no site www.artemisia.org.br.  O processo de seleção para a nova turma de negócios acontecerá no primeiro semestre de 2018.

A Baita é uma aceleradora de base tecnológica que trabalha com startups com tecnologias inovadoras em suas áreas de atuação. O que esperar do programa? Os programas da Baita focam em preparar o empreendedor para o crescimento rápido e sustentável. A equipe é multidisciplinar com experiência em TI/Telecom, saúde, hardware/ produto, gestão e outras áreas correlatas.

Além do suporte individual dos fundadores e mentores, a Baita possui parcerias com os principais centros de pesquisas e universidades do país, como CPqD, Instituto de Pesquisas Eldorado, UNICAMP, UNIFEI, entre outros. Investimento por startup? De até R$80 mil, ou maior a depender da negociação com cada startup. Em troca, a aceleradora fica com um equity máximo até 12%.

Tempo no mercado? A Baita começou suas operações em 2013, tendo sua primeira turma em 2014.Quantas startups já acelerou?18 startups Mentoresver lista no nosso site -  http://www.baita.ac/quemsomos/equipe/mentores

Vários dos mentores atuam em programas nacionais e internacionais, a lista completa está no site. Além desta lista, é sempre possível buscar mentores específicos na rede de contatos da aceleradora. Onde atua? Campinas (sede), Teresina, São Luís, Imperatriz e Fortaleza. Perfil das startups que busca? Startups de base tecnológica, podendo ser IoT, hardware, software, biotec, robótica, algoritmos complexos, etc, em setores como Agro, Energia, Fintech, Edtech, Aeroespacial, e outras áreas onde a tecnologia possa ser um diferencial competitivo.

Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Escolham bem a aceleradora - ela pode ser o parceiro definitivo para o sucesso. Nesta decisão, considere a experiência do time de aceleração, as área de foco, a rede de relacionamentos, a vivência do time nas áreas relacionadas ao seu negócio e, só depois disso, o suporte financeiro. Como se inscrever? Até o final do ano a aceleradora lançará as inscrições para a turma da Baita de 2018. Veja mais informações no site.

É o programa de aceleração de empresas do CESAR, um centro privado de inovação com sede em Recife. O objetivo é estimular empreendimentos com tecnologia avançada através do suporte de metodologias de criação de organizações exponenciais, infraestrutura de coworking e laboratórios, networking com o mercado e capital semente. O que esperar do programa? O programa fornece infraestrutura, capital, metodologia de acompanhamento, networking e mentorias. Conta com um conjunto de serviços de valor agregado que só é possível por estar plugado a um dos maiores institutos privados de inovação do país. Entre estes serviços estão as consultorias técnicas, que podem ser fornecidas por qualquer um dos cerca de 400 colaboradores da instituição, ou ainda consultorias da equipe de negócios do CESAR, composta por 15 profissionais.

As startups aceleradas também podem usar a infraestrutura de laboratórios da instituição. Investimento por startup? O aporte financeiro é realizado pelos parceiros de investimento do CESAR, sejam eles investidores-anjo, sejam empresa maduras. O valor varia de R$ 75 mil a R$ 100 mil. O equity médio varia de 7,5% a 10% para aceleradora e o mesmo percentual para os investidores parceiros do programa.

Esse percentual é uma relação direta com o grau de maturidade da startup, quanto mais próxima de um MVP, menor o equity que a startups têm que ceder. Tempo no mercado? O CESAR apoia a criação de startups desde sua criação, há 21 anos. Neste período foram apoiadas, utilizando diversos modelos, cerca de 50 startups. A utilização da metodologia de aceleração propriamente dita começou a ser executada no final de 2014.

Quantas startups já acelerou? 8 startups, no modelo atual. Mentores? A rede de mentores do CESAR. Labs é composta majoritariamente por pessoas que têm ou já tiveram relação com o instituto de inovação. Um dos mentores é Domingos Monteiro, CEO da NeuroTech, empresa que surgiu como startup dentro do CESAR. Onde atua? Sediado em Recife, com presença em Manaus, Sorocaba e Curitiba. Porém, já acelerou startups em estados vizinhos, como Rio Grande do Norte e Paraíba.

Perfil das startups que busca? As startups buscadas estão nos segmentos de hardware e software, com áreas variadas de atuação. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Identifique um problema  no mercado e busque entendê-lo a fundo. Perguntas como: Para quem este problema é relevante? Quem tem este problema? Quem já tentou resolver este problemas e como? devem ser respondidas com muita propriedade.

Outro conselho é: não se apaixonem por uma determinada tecnologia, pois os problemas podem ser resolvidos de diversas maneiras. Em outra palavras, se apaixone pelo problema, não pela tecnologia que você criou! Como se inscrever? Aplicações são recebidas continuamente pelo e-mail [email protected].

A Liga Ventures é uma aceleradora focada em conectar e gerar negócios entre startups e grandes corporações, através de programas de aceleração temáticos, aceleração de startups internas, programas corporativos de aceleração e sessões de startup matching. Hoje, desenvolve iniciativas de engajamento com startups para grandes empresas, como Porto Seguro (Oxigênio Aceleradora), AES Brasil, Embraer, Intel, Mercedes Benz, Eaton, Tivit, Ticket Log, Sascar e Webmotors. 

O que esperar do programa? As oportunidades de networking e acompanhamento dos projetos desenvolvidos com as corporações é um dos grandes valores percebidos no programa. Além disso, os projetos das startups aceleradas são acompanhados pela equipe de especialistas da aceleradora. A aceleradora também promove eventos sobre inovação e relacionamento com startups brasileiras e internacionais. Investimento por startup? Não há investimento financeiro. Durante quatro meses, as startups selecionadas poderão explorar oportunidades de negócios com as corporações participantes, receberão mentorias com executivos do setor e com a rede de mentores da Liga Ventures.  

Nenhuma contrapartida em participação societária ou propriedade intelectual é exigida das startups aceleradas.  Tempo no mercado2 anos. Quantas startups já acelerou? Em dois anos, já foram 34 startups aceleradas e mais de 150 projetos gerados com as corporações parceiras. Mentores? Os mentores variam de acordo com cada programa. Há uma rede com grandes executivos que ajudam as startups em movimentos estratégicos e também profissionais mais táticos, especializados em várias áreas, como marketing, tecnologia, vendas, captação de investimentos, entre outros temas.

Onde atua? A sede está em São Paulo, mas aceita startups de todo o Brasil. Hoje, metade das aceleradas são de outras cidades e estados. Perfil das startups que busca? Possui programas de aceleração em diversos setores, como energia, indústria automobilística, logística, tecnologias emergentes, internet das coisas e varejo. Além disso, cada corporação define temas estratégicos nos quais está buscando inovação.

A aceleradora aceita desde projetos que estão finalizando a primeira versão dos seus produtos até startups mais robustas, com um faturamento mensal expressivo. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? As aceleradoras olham, em geral, dois aspectos principais: time e negócio. É importante que o time seja complementar, esteja 100% dedicado ao projeto e prove sua alta capacidade de execução, e também que a proposta de valor já tenha sido validada por meio da criação de um MVP (produto mínimo viável) ou protótipo funcional e já terem sinais de tração, ou seja, conquistado clientes e usuários.

Para a Liga também é importante que os empreendedores estudem suas potenciais sinergias com as grandes corporações para que se possa conectá-las e, com isso, abrir mercado a elas. Como se inscrever? A Liga Ventures está com inscrições abertas para o 2º Ciclo da Liga Autotech. As startups podem se inscrever até o dia 27 de agosto pelo site. A Liga AutoTech é um programa de inovação aberta que vai prospectar, selecionar e acelerar startups em conjunto com grandes empresas dos setores de mobilidade, transporte, logística e da indústria automobilística, e tem como parceiros corporativos as empresas  Mercedes-Benz, Eaton, Sascar, Ticket Log, Repom e Webmotors.

A Sýndreams Aceleradora atua com empreendedores, startups e empresas em vários estágios, desde o campo das ideias até negócios já faturando. Atua dentro da filosofia do Lean Startup, que utiliza o mínimo de recursos para acelerar uma ideia. O que esperar do programa? Mentoria especializada, desenvolvimento de cliente, planejamento estratégico, orientação financeira (+valuation‎), plano e acompanhamento de vendas e rede de relacionamento.

A Sýndreams possui uma metodologia própria seguindo o conceito Lean Startup, que já gerou dois livros publicados nos EUA pela sócia da aceleradora, Sandra Elisabeth. Investimento por startup? Durante o processo de aceleração são aplicados aportes de R$ 50 mil por startup. As startups não ficam residentes e o foco da aceleração é no desenvolvimento de clientes e vendas. Com aumento das receitas, o objetivo é atrair investidores-anjos ou fundos de investimento, dependendo do perfil da startup.

O tempo de aceleração varia de 6 a 12 meses. A Sýndreams não fica com participação societária na startup, mas com 12% das receitas no período de aceleração. Tempo no mercado? Mais de 5 anos de atuação. Quantas startups já acelerou? 35 startups. Mentores? Sandra Elisabeth (Administradora especializada em Lean Startup), Stéfano Carnevalli (Desenvolvimento de Clientes, parcerias, vendas), Osmar Gonçalves (Coaching empresarial), José Humberto Andia (contábil e agronegócio), Guilherme Carnevalli (administrativo e financeiro), Marcos Lorençani (Gestão Financeira e contábil), Priscila Bitencourt (gestão de pessoas e treinamento de equipes), Marcela Duarte S. Huertas (advocacia e tributário), Maria Cecília Leite Ribeiro (advocacia e tributário), Thiago de Camargo (treinamento de equipes), Luciana Rosa (Comunicação).

Onde atua? A Sýndreams atua com startups em todo Brasil e utiliza uma metodologia que funciona também a distância. A sede fica na cidade de Santa Bárbara d´Oeste (SP). Perfil das startups que busca? Startups que tragam inovação e atuem nos setores de Economia Criativa, Inovação Industrial e Agronegócio. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Os empreendedores precisam se identificar com o negócio proposto, terem conhecimento da área de atuação. É importante prepararem um pitch (apresentação) conciso e rápido.

Apresentar em 3 minutos os principais pontos do modelo de negócio, equipe, resultados até o momento e a expectativa para os próximos anos. Como se inscrever? O próximo processo de seleção deve ocorrer em dezembro de 2017. Mais informações no site.

A Techmall surgiu em 2013 como a primeira aceleradora privada de Minas Gerais. Desde então foi credenciada pelo programa federal Startup Brasil, e atuou com parceiros como Fundepar, Governo de Minas Gerais e Votorantim Metais. O que esperar do programa? Os programas estão estruturados em três pilares: inteligência (metodologia gameficada, treinamentos, mentorias, networking), infraestrutura agradável e que estimula a interação entre as startups, e investimento.

Investimento por startup? De R$ 40 mil a R$ 80 mil no programa de pré-aceleração, e até R$ 150 mil no programa de aceleração. A aceleradora fica com uma fatia que vai de 5% a 15% da startup. Tempo no mercado4 anos. Quantas startups já acelerou? 357, considerando aceleração exclusiva e parcerias. Mentores? São especialistas do mercado, da academia e do governo. Onde atua? Sede em Belo Horizonte, com programas em várias localidades.

Perfil das startups que busca? Startups que possuem um produto validado, com time complementar e dedicado ao negócio e que possuam tecnologia como diferencial competitivo. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Antes de escolher a aceleradora ou o programa analisar com cuidado os benefícios que são ofertados e a sinergia com seu negócio. O valor financeiro ofertado nem sempre é a melhor opção. Como se inscrever? As inscrições estão fechadas, mas a aceleradora continua recebendo propostas. A próxima chamada ocorrerá no início de 2018.

A empresa é uma evolução da Venti, que realizava consultoria em grandes projetos de inovação corporativa. Em 2014, a Ventiur foi selecionada como uma das parceiras do Startup Brasil e hoje trabalha exclusivamente com startups. Está em seu 5º ciclo de aceleração.

O que esperar do programa? O programa de aceleração é separado em duas etapas. A primeira é o Warmup, que corresponde à pré-aceleração. São selecionadas cerca de 20 startups que são acompanhadas e mentoradas pela aceleradora durante 45 dias. Já o processo de aceleração é denominado GoHard, tem duração de 6 meses e durante esse período as startups são acompanhadas com reuniões quinzenais. Além do acompanhamento, possuem acesso a mentores em diversas áreas e workshops para qualificação. Investimento por startup?

A aceleradora investe entre R$ 80 mil e R$ 200 mil por startup, mas também há captações diretas para projetos com potencial, que podem chegar a R$ 250 mil. O equity padrão varia entre 10% a 15%.Tempo no mercado4 anos. Quantas startups já acelerou? 16 startups. Mentores? Em geral são investidores e também mentores entusiastas que podem ajudar em questões específicas.

Onde atua? A aceleradora está em São Leopoldo (RS). A partir de setembro também terá um espaço em Novo Hamburgo (RS). Perfil das startups que busca? A aceleradora busca startups que já estejam pelo menos com um MVP no ar. Ganha pontos no processo de seleção quem já possui faturamento e está se estruturando para escalar sua operação.

Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Alguns conselhos: 1) Melhor do que dinheiro de investidor é dinheiro de cliente. Antes de focar na busca por investimento, desenvolva clientes pagantes que estejam felizes utilizando o que a startup se propõe. Com essa validação, a chance de conseguir investimento aumenta significativamente.  2) Não procure apenas por dinheiro, procure mentores de qualidade. É mais importante um cheque menor com um mentor que ajude o negócio, do que apenas um investimento mais alto e um tapa nas costas.  3) Tenha números claros! Quantos clientes pagantes, onde espera chegar em 2 anos (tempo máximo estimado até receber um novo round), quanto está buscando de investimento, o que vai fazer com esse recurso.

Como se inscrever? O próximo processo deve ocorrer em novembro ou no início de 2018. Mais informações no site.

A Wayra Brasil é o primeiro veículo de investimento do programa Telefónica Open Future, uma iniciativa global da Telefónica (dona da marca Vivo) de empreendedorismo e inovação aberta.  Investe em startups que resolvam problemas relevantes, em um mercado grande e de preferência em crescimento.

O que esperar do programa? Metodologia moderna de desenvolvimento de negócio; o grande diferencial de conexão com a Telefônica e Vivo e grandes empresas; acesso a investidores; e a participação em uma rede conectada mundialmente em 17 países onde o Open Future opera.

A Wayra atua para ajudar statups a obter escalabilidade, avançar no mercado, ganhar clientes, fechar negócios e atrair investimento de fundos. Uma das principais estratégias é colocá-las em contato com as áreas da Vivo para fazer negócios com a empresa. Investimento por startup? O investimento padrão é de R$ 200 mil em dinheiro nas startups pelo período de um ano. Em contrapartida, a aceleradora recebe um equity de no máximo 7%.

Desde 2012, a Wayra investiu R$ 10 milhões em 63 startups, enquanto outros R$ 64,4 milhões foram captados de investidores externos pelas empresas. Tempo no mercado? A Wayra foi criada em 2011 e está no Brasil desde 2012. Quantas startups já acelerou? Já investiu em 63 empresas digitais – nove delas estão em academia atualmente. O portfólio contempla startups de variados segmentos como fintechs, e-health, IoT, legaltech, gestão em recursos humanos, indústria 4.0, agtech, marketplace, media, educação, gestão empresarial, jogos e tecnologia mobile.As nove empresas em academia são: Cinnecta, Monkey, Skore, Widow Games, Dataholics, iU app, Mediação Online, Parcele.me e Teravoz.

Mentores? Há executivos da Vivo atuando fortemente na mentoria, entre outros do mercado como investidores e consultores. O programa de aceleração inclui sessões de capacitação, consultoria empresarial e conexão com investidores. Também são oferecidos serviços de aceleração por meio de parceiros e aliados estratégicos como: Microsoft, Amazon, Mercado Livre, Sendgrid e IBM, entre outros.Onde atuaA sede da Wayra está em São Paulo, mas apoia startups de todo o país.

Perfil das startups que busca? Busca startups com equipes que tenham expertises complementares e experiência. Somado a isso, empresas com alto nível de maturidade, escaláveis, que atendam um mercado grande, e preferencialmente já tenham validado seus modelos de negócio e tenham clientes pagantes.

Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Que pesquisem todas as oportunidades disponíveis no mercado – incubadoras, aceleradoras, anjos, fundos, programas de inovação aberta, analisem as teses de investimento de cada um, o que fazem, oferecem, como apoiam e que o esperam com a parceria. Como se inscrever? A aceleradora faz uma seleção de startups duas vezes ao ano, uma geralmente fechada e outra aberta, no final do ano. Isso não impede que empresas de interesse sejam incorporadas ao programa a qualquer momento. Mais informações no site.

WOWA WOW é a aceleradora com um dos maiores grupos de investidores do Brasil, com cerca de 150 investidores ativos conectados, que destinam investimento financeiro, mentoria e networking para as startups. É uma aceleradora “fundada por empreendedores para empreendedores”.

O que esperar do programa? A WOW incentiva o empreendedor a validar o modelo de negócio antes de pensar na próxima rodada de investimento. Para isso, conecta um mentor fixo que conhece profundamente o mercado da startup, organiza workshops focados em product market fit,  marketing e vendas e provoca a conexão do empreendedor com potenciais clientes ou parceiros de negócio.

Investimento por startup? Até R$ 150 mil para startups pré-operacionais (com MVP rodando, sem clientes) e até R$ 250 mil para startups em crescimento (produto mais maduro, com clientes pagantes/receita). A aceleradora foca com um equity de até 12%.Tempo no mercadoDesde o início de 2013. Quantas startups já acelerou? 41 startups. Mentores? Todos os investidores são potenciais mentores, portanto a aceleradora considera que tem uma rede de mais de 100 mentores.

Além de empreendedores que ainda atuam dentro dos negócios que fundaram, há investidores que ocupam cargos executivos em grandes empresas, como Google, EBANX, Accenture, Nextel, Getnet, Braskem, Gerdau, Hostgator, Zenvia, Softplan, Sicredi, w3haus entre outras. Onde atuaA WOW tem base em Porto Alegre, mas investe em startups de todo Brasil. Além de Porto Alegre, tem investidas em Caxias do Sul, Ijuí, Tucunduva (RS), Florianópolis, Joinville, Blumenau, Camboriú (SC), Brasília (DF), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e João Pessoa (PB).Perfil das startups que buscaNo mundo B2B, procura startups que busquem resolver problemas de forma escalável em grandes mercados, como agrotech, saúde, educação, fintech, indústria, varejo e insuretech.

Também investe em soluções B2C.É necessário ter no mínimo um MVP (Mínimo Produto Viável) sendo testado em potenciais clientes, que não precisam estar necessariamente pagando pela solução. Esse produto precisa resolver um problema latente do mercado que a startup está querendo entrar. Também analisa a equipe com cuidado. Que conselho dá para startups em busca de aceleração? Primeiro, buscar validar ao máximo o encaixe do problema do mercado com a solução que a startup está propondo.

Esse é um ótimo primeiro passo para aprimorar o MVP que está sendo desenvolvido. Para isso, é necessário aprofundar muito o conhecimento do mercado que a startup está querendo atuar. Quanto mais maduro e profundo estiver o entendimento do problema, a startup tem mais chances de propor uma solução que faça sentido para o seu mercado.

Se a startup já possui clientes, um bom conselho é consolidar métricas de engajamento, retenção e/ou os resultados dentro do cliente utilizando a comparação antes/depois. Métricas x indicadores de desempenho: Entenda com a Sonda IT qual é a diferença!

Patrocinado Muita atenção também na escolha dos sócios. Empreender não é uma ação entre amigos e cada sócio tem que realmente aportar um conhecimento ou competência complementar na equipe. Como se inscrever? Está com inscrições abertas até o dia 10 setembro. Mais informações no site.